Olá pessoal, tudo bom?
O assunto do momento é a Quarta Revolução Industrial, marcada pela digitalização e pela interconexão das pessoas, das tecnologias e dos dados, que passam a ser compartilhados na nuvem, tornando-se fundamentais para os processos produtivos.
Conhecida como indústria 4.0, ou indústria do futuro, caracteriza-se pelas fábricas inteligentes, que passam a usar a informação e a tecnologia para digitalizar os processos. Por conta disso, todos os processos que podem ser automatizados SERÃO automatizados. O corpo deixará de trabalhar exaustivamente para a mente entrar em ação.
Com essa revolução, o mercado de trabalho sofre uma mudança drástica – algumas profissões serão extintas dando espaço para novas carreiras. Profissões que poderão ser automatizadas, tais como cobradores de ônibus ou operadores de telemarketing deixarão de existir. Profissões ainda não imaginadas passam a ser necessárias, tais como data cientists, especialistas em nanotecnologia, operador de impressora 3D, pilotos de drone, dentre outras.
A maioria das profissões não seguirá o caminho do operador de telemarketing (automatização, robotização ou até extinção), mas com a automatização as tarefas baseadas em regras e previsibilidade, o trabalho envolvido migrará para as habilidades nas quais os seres humanos são exclusivamente qualificados.
O trabalho feito por seres humanos envolverá cada vez mais o pensamento inovador, a flexibilidade, a criatividade e habilidades sociais – coisa que as máquinas não fazem bem. As carreiras que possuem estas características permanecerão; as demais pouco a pouco deixam de fazer parte da nossa realidade.
Além de afetar o tipo de trabalho que fazemos, as tecnologias digitais e móveis mudam a forma como o fazemos, o lugar onde fazemos (em casa, no escritório ou remotamente), e mudam a concorrência em si.
Para nos adaptarmos a essa nova realidade, teremos de adquirir novas competências, tanto técnicas quanto comportamentais. O autoaprendizado passa a ser ferramenta fundamental e uma correta leitura da imensidão de informações faz-se necessária – selecionar as informações que realmente são relevantes e impactantes para o nosso negócio será decisivo.
Além disso, a meritocracia passa a ser mais assertiva, uma vez que a mensuração será completa. Antigamente, quando um jornalista escrevia uma matéria, não sabia quantas pessoas liam a matéria, quanto tempo gastavam lendo, se liam a matéria na íntegra ou somente uma parte. Hoje, uma empresa de mídia digital sabe exatamente quantas pessoas estão lendo que artigos, por quanto tempo, e também se eles clicam para outros links. A exatidão e a transparência oferecida pela tecnologia da informação nos permite medir o valor com precisão. Isso pode incomodar, por um lado, por estarmos em todo momento sendo avaliados e mensurados; por outro lado, nos estimula a ser mais produtivo e fazer cada vez mais o nosso melhor.
O futuro já chegou, e é real. Precisamos então tomar atitudes o quanto antes para gerenciar essa transição da melhor maneira possível, visando mitigar o impacto desta revolução, com uma adaptação tranquila e muito positiva.
Um beijo,
Naty
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