Outro dia eu li uma matéria de um ex-professor meu, Gil Giardelli, no site da Exame que falava sobre o ensino do século XXI.
A matéria, datada de 2011, me fez pensar. O que me chamou atenção foi a atualidade após cinco anos da publicação. O assunto é muito atual.
A matéria dizia que o modelo educacional em que o professor fala e o aluno escuta está esgotado. Os alunos aprendem de formas muito diferentes.
Há aqueles que aprendem ouvindo, em silêncio, prestando atenção; há também os alunos que aprendem participando, pesquisando e conversando; e há ainda o aluno que aprende ao ver, ao sentir, ao tocar – esse é um aluno que aprende experimentando.
Pensando nisso, os formatos de ensino e de escola formal não ajudam. E nesse ponto começa a discussão – é preciso uma revisão destes formatos.
Num cenário mais dinâmico de aprendizado, em que todos os tipos de alunos conseguem absorver o conteúdo passado e discutido em sala, o propósito do professor muda.
O propósito do novo professor
O professor deixa de ser o dono do conhecimento. Assume a função de facilitador, um condutor do aprendizado em rede. Direciona e orienta o aluno. É o aluno que encontra o conhecimento – disponível na web e disseminado para todos.
O propósito da escola
O propósito da escola também muda. Ela passa a ser frequentada visando o compartilhamento de valores, o coletivismo e o trabalho em rede. Ela deixa de ser um local para ensinar português e matemática, e passa a ensinar como conviver em sociedade e formar cidadãos.
O ensino hoje usa formas novas:
A educação à distância – o EAD – o e-learning, no qual os alunos aprendem via plataformas web e aplicativos e escolas adotando formas diferentes de ensino .
A realidade virtual. A realidade virtual produz empatia, coloca o aluno dentro da história. Cria uma relação emocional com o conteúdo das aulas. O aluno pode se tornar o personagem de uma série. Aprende vivendo.

O conhecimento hoje é gratuito e está disponível (a exemplo da Khan Academy, uma ONG educacional que fornece educação de qualidade online e gratuitamente). A educação digital permite uma infinidade de interações e formatos.
A educação digital já é usada no ensino de língua estrangeira. Estimula o aluno ser mais questionador, contestador, pesquisador e estimula o autodidatismo. E o estudo deixa de ser algo obrigatório e passa a ser feito por prazer.
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